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O que estou pensando sobre política...

Os reis e imperadores no passado davam "circo e pão" para os pobres para acalmar o rebanho. Como não estava dando certo passaram a dar também estudo, depois saúde, e todos os demais itens do conjunto que geraram o "populismo" para amansar o gado. Ou seja o Estado assumiu tudo e agora nós queremos que ele continue nos dando tudo e um pouco mais: Bolsa Pra Minha Coitada Família, Minha Casa na Minha Nada Mole Vida, Universidade Pra Dizer Que Sei Ler, Unidades de Segurança e "Paz Policial", Sistema Único de Saudade da Saúde e agora, novamente (circo) Parque Pra Quem Tá Maduro...

São males que se tornaram necessários em especial nas mega-cidades que se não tiverem a "proteção" do Estado, verão seus pobres definharem (e sempre vemos), tudo devido ao processo de competição e disputa dos seres humanos que geraram o consumismo desvairado, despertando  cada vez mais a sensação de algo está errado na nossa vida e a culpa é dos governantes.

Por isso aparece vez por outra um "salvador da pátria" que quando eleito, nos decepciona, até porque, não dá mais pra acreditar que o sistema vai mudar assim, da água pro vinho, ainda mais quando o "meio" está infestado de homens e mulheres corruptos e corruptores que cercam os "eleitos", mesmo os "mais" éticos.  

A solução está ficando cada vez mais individualista (idiotizada), eu cuido do meu e você do seu (de acordo com o conceito da Ditadura: "cada macaco no seu galho", para manter a diferença entre pobres e ricos), quando deveria ser cada vez mais altruísta, eu cuido do  meu e ajudo você a cuidar do seu, assim como você do meu. Se tenho dois pães agradeço a Deus pelo "pão nosso de cada dia" e dou um (antes que ele estrague) pra quem fez a mesma oração de petição mais ainda não o recebeu.

É a máxima do Reformador Protestante que deve valer entre nós: ganhe mais, economize mais, ajude mais. Vejo uma melhor solução por esse caminho com uma postura de devoção e submissão a Deus que nos ama e alimenta. Vamos nós também amar e alimentar nossos irmãos e irmãs da raça humana que têm fome, nosso próximo, sem aguardar do Estado o que cabe primeiramente a nós: justiça do Reino, sociedade e socialização (se preferir, socialismo ou como prefiro, solidariedade), misericórdia, graça, bondade, verdade, honestidade, humildade, socorro, intercessão pela intervenção do Alto (é claro, primeiro no meu coração). É isso e algo mais...  Ezequiel 22.29, 30 (nesse texto o povo sou eu e o homem da brecha também deveria ser).    #prontofalei

Como escolher seu candidato



Os políticos são representantes do povo no Executivo e no Legislativo. Uns fazem as leis que devem apontar para as necessidades do Município e os outros devem sancioná-las de forma coerente e em prol do povo.  Se homens e mulheres são eleitos para uma tarefa tão relevante e se suas decisões afetam diretamente a vida em sociedade, cada cidadão deve escolher com seriedade o seu candidato.  Como você escolhe o seu?

Para escolher um candidato dentre tantos, você deve avaliar que tipo de engajamento eles tiveram ou têm com a comunidade.  Eles estão preocupados com os grandes desafios do Município? Eles fizeram parte ou desenvolveram algum projeto social?  Eles se preocupam com os marginalizados da sociedade?  Eles atuam de forma positiva na cidade?

Para escolher um candidato dentre tantos, você deve avaliar a integridade daqueles que estão colocando seus nomes e projetos à disposição e avaliação dos eleitores.  Eles são pessoas honestas?  Eles são pessoas que têm seus nomes limpos diante dos tribunais?  Eles são pessoas confiáveis?  Eles são pessoas com projetos claros para o crescimento da cidade?  Eles são pessoas com bom trânsito entre as diversas camadas da sociedade?

Para escolher um candidato dentre tantos, você deve avaliar o conhecimento e a capacidade daqueles que estão se propondo ao novo mandato.  Eles reúnem as condições para elaborar as leis e gerir o Município?  Eles têm a capacidade suficiente para desenvolver esta importante tarefa?  Eles conseguem dialogar com os outros poderes constituídos e com os representantes comunitários?

Para escolher um candidato dentre tantos, você deve avaliar seu passado.  Eles já atuaram como representantes do povo?  Quando atuaram, o que fizeram?   Eles conhecem os problemas da cidade?  Eles estão comprometidos com acordos que comprometem o desenvolvimento da cidade?  Eles têm ficha limpa para atuar como o seu representante no Legislativo e Executivo?  Eles trazem tranquilidade para a comunidade?

Cada cidadão deve avaliar e escolher seguindo este e outros critérios de avaliação.  Não seja ingênuo em sua escolha, pois esta afeta a vida de todos! Busque o melhor para sua cidade escolhendo sabiamente seus candidatos.
Evaldo Rocha www.evaldorocha.com

Não aceite o voto de cabresto (determinado por patrões e líderes comunitários; não aceite o voto de cajado (“indicado” por líderes religiosos). Só aceite candidatos que defendam o Estado laico (sem religião) e a religião livre (sem interferência do Estado). Avalie a posição dos candidatos quanto ao aborto, à homoafetividade, ao respeito à fé evangélica e aos valores e preceitos morais que tanto valorizamos e apregoamos como família, casamento, solidariedade, justiça, honestidade, lealdade, fé... .


Por fim, em atitude de devoção, pense, escolha e vote com responsabilidade e fé, sempre respeitando a escolha e responsabilidade dos outros eleitores, isso é democracia.                                     
David Curty

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Revisão de valores e prioridades

Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração. Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são! Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.”


“Então lhes contou esta parábola: A terra de certo homem rico produziu muito bem. Ele pensou consigo mesmo: O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita. Então disse: Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se. Contudo, Deus lhe disse: Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou? Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus.”


“Pois vocês mesmos sabem perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão à noite. Quando disserem: Paz e segurança, então, de repente, a destruição virá sobre eles, como dores à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão. Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda como ladrão. Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas. Portanto, não durmamos como os demais, mas estejamos atentos e sejamos sóbrios.”


“O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada. Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa.”


“Se alguém constrói sobre esse alicerce, usando ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um. Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa. Se o que alguém construiu se queimar, esse sofrerá prejuízo; contudo, será salvo como alguém que escapa através do fogo.”


"Quem confia em bens materiais cairá do cavalo, mas quem é moldado por Deus florescerá e dará bons frutos."


Mateus 6.19-24; Lucas 12.16-21; 1ª Tessalonicenses 5.2-6; 2ª Pedro 4.9-11; 1 Coríntios 3:12-15; Provérbios 11.28

Depois da chuva vem o arco-íris

Estamos todos estarrecidos com os trágicos acontecimentos decorrentes das fortes chuvas que severamente atingiram a Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro e também algumas cidades dos Estados de São Paulo e das Minas Gerais.

Na Região Serrana do Rio de Janeiro a lista dos mortos, feridos, desabrigados e desalojados só cresce. O prejuízo patrimonial de muitas famílias em termos de casa, veículo e outros bens pessoais ainda não pode ser calculado. Parece que vamos chegar entre 700 e 800 vidas ceifadas, se não for mais. É uma perda que embora numérica não se pode mensurar em números, pois são vidas e vidas valem mais, muito mais que qualquer valor pecuniário, são irreparáveis.

Muitos são responsáveis. A instituição do governo figura no topo da lista pelo descaso para com a população com sua falta de planejamento preventivo e corretivo. Figuram ainda na lista famílias que se estabelecem em áreas de risco, mesmo sabendo que podem perder vidas e patrimônio por uma real necessidade e falta de melhor condição de vida e algumas o fazem até com o intuito de receber alguma benesse do governo.

Entendemos que a fé está intimamente atrelada à esperança e ao amor – exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo – e neste tempo de tragédia, sofrimento e lamento, cabe-nos olhar para o Alto e buscar o conforto e o consolo para os que necessitam e a força e a coragem para que possamos socorrê-los.

Após o dilúvio, no relato da Bíblia, Deus apresentou um sinal para Noé, pintando no céu um arco-íris que é o efeito visual provocado pela luz do sol em contraste com as gotículas de água que ainda permanecem no ar. Após o temporal vem o sol e a esperança renasce e eu e você devemos ser este arco-íris de Deus na vida das pessoas que sofrem, mostrando que chegou a verdadeira luz que vem do céu. A luz de Cristo em nós há de iluminar e acabar com as densas trevas na vida dessas famílias.

Como uma das cores deste arco-íris de Deus, eu e você vamos levar donativos, recursos, graça, simpatia, bondade, carinho, amor, ternura, oração e esperança e vamos anunciar e viver a salvação de Deus em toda a sua dimensão, de forma integral. Abra o coração e ore, doe, e se possível dedique sua vida e vá até lá para ajudar. Ame com gestos e atitudes.
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David Curty
Pastor SIB Inhaúma, Rio, RJ
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Espiritualidade e Felicidade

As pessoas podem pensar de forma diferente sobre política, religião, filosofia de vida, cultura e outros assuntos, mas todos, sem exceção, querem ser felizes. A felicidade é a meta do pobre e do rico, do religioso e do ateu, da criança e do adulto. Para ser feliz o ladrão rouba e o honesto se mantêm isento da corrupção, algumas pessoas casam e outras se divorciam. Contudo essa busca resulta numa tentativa muitas vezes nociva aos outros e à própria pessoa que a busca.

Não existe uma fórmula para ser feliz. Nenhuma área de estudo encontrou o segredo da felicidade. Às vezes, para não dizer quase sempre, para serem felizes as pessoas se comportam de forma estranha. Alguns ficam felizes quando os outros estão felizes. Alguns são felizes quando os outros são infelizes – sadismo. Existe até quem fica feliz quando sofre e fica triste – masoquistas.

Uns têm esperança de comprar a felicidade enquanto outros tentam tomá-la a força do outro através do domínio, pelo poder e ainda pelo apego às coisas. “Desta forma, estamos sempre perseguindo a felicidade ao invés de sermos felizes. Não admira, portanto, que nasçamos chorando, vivamos nos lamuriando e morramos frustrados" (Swami Adiswarananda).

Para alcançar a felicidade tentamos eliminar o sofrimento, negar a dor, fugir do desconforto, evitar os fracassos e os fracassados, rejeitar tudo que não dá prazer, satisfazer todos os desejos do coração, conquistar cada vez mais e mais, buscar o prazer acima de tudo, não passar necessidade, correr desenfreadamente atrás de todos os sonhos e evitar de toda forma possível o sacrifício que não vai trazer benefícios imediatos para si.

Outra marca é que quem deseja ser feliz quer sempre explorar e realizar o máximo potencial da sua capacidade, muitas vezes chegando ao extremo que faz com que a pessoa queira sempre ser e ter o que há de melhor e viver sempre apaixonada e romanticamente e com isso trazer sérios prejuízos para as emoções e a vida como um todo, pois decisões e atitudes passionais podem gerar um sofrimento ainda maior. E ainda tem a busca desenfreada pela prosperidade, mesmo que para tanto outros tenham que ser deixados para trás e princípios e valores éticos e morais quebrados. A felicidade assim é uma grande farsa.

Toda expectativa de viver sem sofrimento e em plena e constante alegria é pura ilusão e só traz frustração. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível, aceitar o improvável e ter a grata convicção de Deus está sempre presente, no possível e no improvável. A felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. O mais importante da felicidade não é chegar lá, mas como se chega lá. Como povo de Deus já sabemos que a grande alegria está em Cristo, no seu perdão e na certeza da salvação. Isso sim é vida com abundância. Leia Marcos 8.36 e não deixe de ler Lucas 9.25.



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11 mandamentos para 2011

1. Confie plenamente em Deus e somente em Deus. “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus (…).” Salmo 46.10

2. Adore a Deus e renda-se somente a ele. “Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus (…). Trocaram a glória de Deus por imagens segundo a semelhança do homem (…) e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador.” Romanos 1.21,23,25

3. Honre e glorifique ao nome de Deus em todos os momentos. “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” 1ª Coríntios 10.31

4. Descanse e busque a renovação da sua alma em Deus reservando um tempo para sua devoção diária. “Havia muita gente indo e vindo, ao ponto de eles não terem tempo para comer. Jesus lhes disse: Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco.” Marcos 6.31

5. Respeite e tenha na mais alta estima as autoridades que Deus estabeleceu: pai, mãe, pastores, mestres, chefes, governantes, líderes e os mais velhos que merecem toda a nossa consideração. Se exerce alguma autoridade, não pratique o abuso de autoridade. “Todos devem sujeitar-se às autoridades, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu e traz condenação sobre si mesmo.” Romanos 13.1-2

6. Trate bem a todos, sem fazer distinção. Cuidado com xingamentos e brincadeiras de mau gosto. “Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: Não matarás, e quem matar estará sujeito a julgamento. Mas eu lhes digo que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. E quem disser a seu irmão: Racá (chamar de tolo ou desprezar), será levado ao tribunal. Qualquer que disser: Louco!, corre o risco de ir para o fogo do inferno.” Mateus 5.21-22

7. Ame seu cônjuge e tenha o mais alto respeito e consideração no seu casamento. Tenha o maior cuidado possível no trato com pessoas do sexo oposto. “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e adúlteros.” Hebreus 13.4

8. Contente-se com o que você tem. Não se aproprie do que não é seu (seja uma simples caneta ou bloco de notas, um carro ou programa de computador). Adquira seus bens de forma legítima. “Conserve-se livre do amor ao dinheiro e contente-se com o que você tem, por que Deus mesmo disse: Nunca o deixarei, nunca o abandonarei.” Hebreus 13.5

9. Comprometa-se com a verdade e fale somente a verdade. A mentira é um vício e tem o Diabo por pai. Cuidado com o juízo temerário e precipitado. Tenha misericórdia dos outros para que receba misericórdia quando dela precisar. “Não jure de forma alguma. Seja o seu sim, sim, e o seu não, não, o que passar disso vem do maligno.” Mateus 5.34,37

10. Livre-se da cobiça e da inveja. “Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras.” Tiago 4.2

11. Pratique os dez mandamentos acima.

David Curty

Pastor SIB Inhaúma, Rio, RJ
davidcurty@hotmail.com
www.davidcurty.blogspot.com

Decálogo do Voto Ético

1) O voto é intransferível e inegociável. Com ele se expressa a consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que o cristão tem de seu País, Estado e Município;
2) O cristão não deve violar sua consciência política ou negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da igreja conduza o voto da comunidade numa outra direção;
3) Os pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, devem evitar transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário;
4) Os líderes evangélicos devem ser lúcidos e democráticos. Melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar, é organizar debates multipartidários, nos quais, simultânea ou alternadamente, correntes políticas diferentes sejam ouvidas sem preconceitos;
5) A diversidade social, econômica e ideológica da igreja evangélica no Brasil, deve levar os pastores a não tentarem conduzir processos político-partidários dentro da igreja, sob pena de que, em assim fazendo, eles dividam a comunidade em diversos partidos;
6) Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. É preciso discernir se os candidatos, ditos cristãos, são pessoas lúcidas e comprometidas com as causas de justiça e da verdade. É fundamental que o candidato evangélico queira se eleger para propósitos maiores do que apenas defender os interesses que passam pela dimensão política. É mesquinho e pequeno demais pretender eleger alguém para defender interesses restritos às causas temporais da igreja. Um político evangélico tem que ser, sobretudo, um evangélico na política e não apenas um “despachante” de Igrejas;
7) Os fins não justificam os meios. O eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um político evangélico votou de determinada maneira porque obteve a promessa de que ele conseguirá alguns benefícios para a igreja, sejam rádios, concessões de TV, terrenos para templos, linhas de crédito bancário, propriedades ou outros “trocos”, ainda que menores. Conquanto todos assumamos que nos bastidores da política haja acordos e composições de interesses, não se pode, entretanto, admitir que tais “acertos” impliquem na prostituição da consciência de um cristão, mesmo que a “recompensa seja, aparentemente, muito boa para a expansão da causa evangélica. Jesus não aceitou ganhar os “reinos deste mundo” por quaisquer meios, preferiu o caminho da cruz;
8) Os eleitores evangélicos devem votar baseados em programas de governo, e não apenas em função de “boatos” do tipo: “O candidato tal é ateu”; ou: “O fulano vai fechar as igrejas”; ou: “O sicrano não vai dar nada aos evangélicos”; ou ainda: “O beltrano é bom porque dará muito para os evangélicos”. A Constituição do país não dá a quem quer que seja, o poder de limitar a liberdade religiosa de qualquer grupo. É válido ainda observar que quem espalha tais boatos, quase sempre, tem a intenção de induzir os votos dos eleitores assustados e impressionados, na direção de um candidato com o qual estejam comprometidos;
9) Sempre que um eleitor evangélico estiver diante de um impasse do tipo: “o candidato evangélico é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto”, é de bom alvitre que, ainda assim, se dê um “voto de confiança” a esse irmãos na fé, desde que ele tenha as qualificações para o cargo. A fé deve ser prioritária às simpatias ideológico-partidárias.
10) Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ele ensina sobre a Palavra e Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina”.

Texto elaborado pela AEVB em 1994. Continua pra lá de atual!
Extraído e adaptado do blog:
www.pavablog.blogspot.com
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E quando o representante de César for de Deus e vice-versa?

Responda essas perguntas:

Se devemos dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, como vamos fazer quando o líder do sistema político de César for de Deus?

Se devemos dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César, como fazer se o líder do sistema de Deus (a igreja local) for de César (comprometido com o sistema político)?

A vida de Cosme e Damião

Cosme e Damião nasceram na Arábia no terceiro século depois de Cristo, eram gêmeos e seus pais eram crentes em Jesus Cristo. Estudaram na Síria e lá se tornaram médicos. Receberam o apelido de anargiros, que quer dizer “Inimigos do Dinheiro”, pois não cobravam nenhum centavo pelo trabalho médico. Por trabalharem de graça se tornaram muito conhecidos e atraíam muita gente para ouvir a mensagem sobre o Salvador, Jesus Cristo, o filho de Deus.

O imperador romano Diocleciano que era muito mau e odiava os cristãos mandou Lísias para a cidade de Egéia, onde estavam Cosme e Damião, e sob o comando deste eles foram torturados e tiveram suas cabeças cortadas. Lísias mandou que eles adorassem ou se ajoelhassem diante das imagens e eles não o fizeram.

A Bíblia diz: “Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso” (Êxodo 20.4-5). Eles morreram em 283 d.C. porque foram fiéis a Jesus Cristo. A Enciclopédia Universal Ilustrada Europeo-Americana, volume 15, páginas 1140-1142, relata esta história.

É interessante analisarmos que Cosme e Damião foram mortos por não se ajoelharem diante de imagens e não concordarem com a fabricação de ídolos e hoje muitas pessoas, sem conhecerem a história deles, como forma de veneração a eles fazem exatamente o contrário.

No dia 27 de setembro, muitas pessoas veneram as imagens de São Cosme e São Damião e distribuem doces gratuitamente. Entretanto, já vimos que essa adoração não é aprovada pela Bíblia e nem o foi pelos gêmeos que são venerados através das imagens.

Para um melhor entendimento sobre comer os doces que muitas vezes são consagrados em terreiros de macumba e centros espíritas, sugiro a leitura dos textos bíblicos a seguir: 1ª Coríntios, capítulo 8 e 10 e Romanos, capítulo 14.

Extraído e Adaptado do folheto “A Vida de Cosme e Damião” elaborado em parceria pela “Aliança Pró Evangelização de Crianças – APEC” e pelo “Centro de Pesquisas Religiosas – CPR”.
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Espere e enquanto isso, cresça

Espere pelo tempo em que Deus há de demonstrar a você a sua graça de forma tão contundente que você não terá como não se render diante do seu infinito amor e da sua grandiosa misericórdia.

No tempo de Deus (que não é o seu) aquilo que você carece há de ser suprido. A palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, afirma, no testemunho de Jesus Cristo, que o Pai sabe de todas as coisas que você precisa para viver, mas, os gentios, pagãos ou não-crentes é que vivem correndo atrás delas. Você como filho ou filha de Deus não entra nesse desespero. Você sabe, cada dia deve ser vivido de uma vez. Mateus 6.32-34

Portanto, se você está passando por provas, não se desespere nem desanime. Nesse tempo de dificuldade entenda que Deus está formando o seu caráter e no tempo certo vai te dar a vitória.

Deus sabe muito bem das suas lutas. Ele não está distante da sua dor, ele padece com ela também. Ele não ignora o seu sofrimento, ele também o sente. Saiba que este é um tempo passageiro, é uma fase, vai passar, não vai perdurar. Este tempo vai chegar ao fim.

Deus manifesta a sua graça em nossas vidas de muitas formas. No tempo da tribulação fica mais difícil perceber como, mas ele sempre a derrama sobre nós. Porém, quando passar a tribulação e o tempo também, ao olhar para trás você se encherá de gratidão pela forma como ele agiu na sua vida estando sempre ao seu lado, trazendo crescimento e maturidade, burilando a sua vida e aperfeiçoando o seu caráter.

Por isso, espere em Deus e enquanto isso, cresça.

Você já ouviu a voz de Deus?

“O Senhor chamou: Samuel! Samuel! Ele respondeu: Eis-me aqui. E correndo a Eli, disse-lhe: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Eu não te chamei; torna a deitar-te. Ele foi e deitou-se. Tornou o Senhor a chamar: Samuel! E Samuel se levantou, foi a Eli e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Eu não te chamei, filho meu; torna a deitar-te. Ora, Samuel ainda não conhecia ao Senhor, e a palavra do Senhor ainda não lhe tinha sido revelada. O Senhor, pois, tornou a chamar a Samuel pela terceira vez. E ele, levantando-se, foi a Eli e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Então entendeu Eli que o Senhor chamava o menino. Pelo que Eli disse a Samuel: vai deitar-te, e há de ser que, se te chamar, dirás: Fala, Senhor, porque o teu servo ouve. Foi, pois, Samuel e deitou-se no seu lugar. Depois veio o Senhor, parou e chamou como das outras vezes: Samuel! Samuel! Ao que respondeu: Fala porque o teu servo ouve.” 1º Samuel 3.4-10

Aprendi algumas ricas lições com a leitura do livro “Crescendo com seu filho adolescente”, de Eugene Peterson, que inclusive recomendo para os pais de adolescentes. A seguir apresento essas e outras lições que pude apreender com Samuel.

1. Deus sempre fala. Deus está sempre nos chamando. Ele sempre fala, nós é que nem sempre ouvimos, ou ouvimos e não entendemos, pois não conhecermos. Ou ouvimos, entendemos e não respondemos. Mais cedo ou mais tarde seu filho ou sua filha irá ouvir, entender e responder a Deus. Ore por isso.

2. A sua voz é a voz de Deus? Samuel, ao ouvir a voz de Deus, pensava ser a voz de Eli. Nosso desafio é sermos cada vez mais semelhantes a Jesus Cristo. Nossas vozes, atitudes e posturas refletem Deus para as crianças? Em algum momento, quando conhecerem e aprenderem mais sobre Deus, irão dizer: “meus pais sempre falaram isso”. Com que parece sua voz?

3. Entenda o tempo de cada pessoa e deixe cada uma conhecer a Deus por si mesma. Quando Eli entendeu que era o Senhor quem chamava o menino, deixou-o na sua intimidade ouvir e conversar com Deus. Muitas vezes pressionamos as pessoas a aceitarem algo que elas ainda não entendem e queremos obrigá-las a ver como nós vemos e com isso as impedimos, não lhes deixamos livres.

Segurança

“Quem é Deus além do Senhor? E quem é rocha senão o nosso Deus? Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho. Torna os meus pés ágeis como os da corça e me coloca em segurança nos lugares altos.” Salmo 18.31-33

Muitas pessoas vivem dominadas pelo sentimento da insegurança. Geralmente este sentimento aprisiona e gera medo, incerteza, angústia, ansiedade, depressão, pânico e pode até ocasionar males ao organismo físico, as chamadas doenças psicossomáticas.

Dependendo da personalidade e do caráter de cada pessoa as reações podem ser distintas. Há reações de timidez e reações mais incisivas e até agressivas.
De uma forma ou de outra na insegurança as pessoas tendem a gerar uma forma de compensação em relação a algo que almejam ou esperam e não conseguem ou alcançam. Com essa atitude a insegurança acaba produzindo o constante desejo de ter mais e mais. As pessoas que são mais seguras sempre sabem que o que têm é suficiente.
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A insegurança conduz muitas pessoas ao fracasso. Tome cuidado, pois na compensação, com o intuito de não fracassar você pode pensar que para progredir precisa puxar para trás quem está na sua frente ou empurrar para baixo quem está acima de você. Ser uma pessoa bem sucedida é entender que quanto mais você coloca outros para cima, mais e mais você também subirá.

A nossa segurança está em Deus. É nele que devemos depositar a nossa confiança. Ele é a nossa rocha, nosso alicerce firme. Se confiarmos apenas em nossa própria capacidade, mais cedo ou mais tarde, a insegurança nos dominará e reagiremos de forma a compensar nossos fracassos e assim poderemos, sem perceber, agredir aos outros e ainda acharmos que estamos bem. Não se deixe dominar pelas angústias, ansiedades e incertezas deste mundo. A sua segurança está em Jesus.

Sem amor é impossível agradar a Deus

Sem fé é impossivel agradar a Deus. Entretanto, a fé é a convicção que você tem da sua salvação e do cuidado de Deus em Jesus Cristo. Mas, a fé não é tudo, atrelado a ela está o amor que é tão ou mais importante do que ela. A expressão do amor é a manifestação da fé – Tiago 2.14-18.

A fé tem o seu maior valor quando vivida e praticada muito mais do que quando apenas confessada no íntimo do coração. Se a fé for apenas um conceito ou sentimento de crença e confiança na existência de Deus, será morta.

O alvo da fé é Jesus Cristo. O referencial maior da fé é Jeus Cristo. Se é impossível agradar a Deus sem fé, e se Jesus Cristo é o nosso referencial de fé, temos de experimentar e manisfestar a nossa fé conforme ele o fez. Ele é o nosso padrão de vida e fé é vida.

Sendo esse o nosso entendimento, devemos assumir um compromisso de viver a fé como Jesus Cristo a viveu e não apenas confiar nele. Ele mesmo disse que quem segue os seus mandamentos realmente o ama.

A fé está atrelada à esperança e ao amor. O autor da espístola aos Hebreus (11.1) disse que fé é esperança, é certeza, é convicção. Paulo diz que a fé, o amor e a esperança permanecerão juntos para sempre. Tudo acabará, tudo cessará, tudo passará, mas, o amor, a fé e a esperança permanecerão, mas, o amor é maior.

O amor é o maior de todos os mandamentos divinos e o maior dom. Quem nasceu deve produzir em sua vida o fruto do Espírito que é o amor materializado em gestos e atitudes e não apenas em sentimentos e palavras.

A fé em Jesus Cristo é o amor encarnado. Sem amor é impossível agradar a Deus.

Jesus Cristo é a nossa Páscoa

Há muitas “páscoas” misturadas nas culturas de hoje. Há mais enfatizada é a páscoa comercial dos ovos, barras e bombons de chocolate que, inclusive em alguns setores diferenciados da economia, que visam o lucro, há até o incentivo para entrega de ovos recheados com jóias, aliança de noivado, chave de carro novo, chave do apartamento novo ou da casa nova e até de valores em cheque ou dinheiro.

A páscoa da família gira em torno da fantasia das crianças, do coelhinho e dos ovos. As vendas de coelhos até aumentam. O almoço no domingo é cheio de alegria, chocolates, coelhinhos andando pela casa e um saboroso bacalhau com batatas, mais batatas do que bacalhau que nessa época custa os olhos da cara.

Existe a páscoa das restrições legalistas segundo alguns ritos e costumes religiosos. O Carnaval (festival da carne), que é na terça feira chamada “gorda”, marca o último dia em que se pode comer carne vermelha e manter relação sexual dentre outras restrições para o chamado período da quaresma (os quarenta dias após o Carnaval e que antecedem a Páscoa).

No Carnaval as pessoas abusavam e abusavam tanto no que seria então proibido que tiveram que criar a quarta-feira de cinzas (arrependimento) para propiciar o dia do perdão dos excessos pecaminosos cometidos na terça-feira gorda.

A páscoa sempre acontece depois da quarta lua cheia do ano, por isso quase sempre em abril. O Carnaval vem quarenta dias antes da páscoa e o Corpus Christi sessenta dias depois desta. Na páscoa temos a Sexta-Feira da Paixão (dor) de Cristo, o Sábado de Aleluia e o Domingo da Ressurreição.

A origem da páscoa remonta ao povo hebreu que passou a celebrar a libertação do cativeiro egípcio quando Deus mandou Moisés liderar o povo no êxodo do Egito. Naquele dia a morte passou por sobre a casa dos hebreus e os seus primogênitos nada sofreram, diferentemente do que aconteceu com os demais que não haviam apresentado em sacrifício um cordeiro imaculado, sem manchas, e selado suas casas com o seu sangue (Êxodo 12.1-51).

Cristo é a nossa Páscoa. A morte não tem mais efeito sobre nós, passa por cima. Fomos selados pelo sangue de Cristo, o Cordeiro que de uma vez por todas se apresentou como melhor e único sacrifício (Hebreus 9.28; 10.14, 18). Somos libertos do pecado e da morte (Romanos 8.1-2) “porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado” (1ª Coríntios 5.7). Para nós, então, Páscoa é redenção, o mais é fermento velho.

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Para elas, mais uma vez

O que diferencia o homem da mulher? Alguns diriam que é o corpo e seu organismo, outros diriam que são os cabelos longos, o charme, a beleza, a sensualidade, há ainda aqueles que afirmam que elas têm um sexto sentido que lhes dá condições de perceberem algumas coisas que para os homens passam completamente despercebidas e, é claro, a maior de todas as diferenças, a sensibilidade do coração.

Com raríssimas exceções, o coração feminino é muito mais meigo e dócil, muito mais carinhoso e caridoso, muito mais sensível e flexível, muito mais bondoso e generoso, muito mais solidário e igualitário.

Essas características que envolvem essa pureza feminil nas emoções das mulheres fazem com que elas sejam mais humanas e prontas para reagirem com amor às necessidades apresentadas ou impostas pela vida.

Entretanto, essa feminilidade pueril faz também com que elas sofram mais e se tornem mais dependentes e até mais carentes de uma recíproca em termos de amor que nem sempre ocorre. Elas amam mais e parece que recebem menos amor e quando isso ocorre sofrem mais.

A mulher que sabe aproveitar e extrair o máximo da singularidade de cada expressão de amor que devota ao próximo ou dele recebe, certamente consegue encontrar o verdadeiro sentido da vida como diz a Bíblia ao afirmar que a síntese da vida é o amor (Mateus 22.37-40; Romanos 13.8-10).

Contudo, tome muito cuidado, pois, algumas mulheres por perderem o verdadeiro significado do amor acabaram “amando demais”. Este “amar demais” revela a falta de controle das emoções e com isso a entrega a aventuras que fazem com que se sintam desprezadas e diminuídas no casamento, na família, na amizade, no trabalho e em tantas outras realidades.

Mulher, aprenda a amar a Deus, a si mesma e ao próximo que está diante ou distante de você e aprenda também a receber deles o amor. Mantenha sobre controle as suas emoções e ame, sabendo que quem ama sofre mais, porém, sabendo também que só quem ama é feliz. Sendo assim, ame.

“Para elas, mais uma vez”, por ocasião da passagem do Dia Internacional da Mulher.

Quando há ofensas na igreja

Apresento a seguir um resumo do texto de Jim Elliff e Daryl Wingerd sobre disciplina na igreja.

O link do texto é o seguinte: http://www.eleitosdedeus.org/igreja/disciplina-na-igreja-jim-elliff-daryl-wingerd.html

No tratamento de questões de disciplina na igreja, por motivos de ofensa pessoal, alguns passos devem ser rigorosamente respeitados. Uma ofensa de natureza pessoal acontece entre duas ou mais pessoas, membros da igreja, e se define como “qualquer comportamento pecaminoso da parte de um membro da igreja que prejudique o outro. Insultos, calúnia, violação, quebra de confiança ou acordo pessoal, abuso físico ou sexual, adultério, agressão física, furto, vandalismo e outros.” Para melhor entender a questão da disciplina é imprescindível a leitura dos textos de Mateus 18.15-35 e 1ª Coríntios 6.1-8.

1º Passo – Procurar a pessoa culpada e em particular explicar o motivo da ofensa permitindo-lhe se explicar e dando lhe a oportunidade para se arrepender e restaurar o relacionamento quebrado.

2º Passo – Se a pessoa culpada permanecer na mesma, a pessoa ofendida deve ter muita cautela antes de prosseguir. Se não for algo relevante para ser levado perante a liderança da igreja ou se a ofensa for impossível de ser comprovada, não deve ser levado adiante.

3º Passo – Se a ofensa for significativa e passível de ser comprovada, deve-se marcar um encontro no qual a pessoa ofendida poderá apresentar sua queixa à parte culpada na presença de duas ou mais testemunhas que devem ter presenciado a ofensa ou então que estejam entre elas preferencialmente o pastor da igreja e um ou dois outros líderes de comprovada maturidade. Devem ser avaliados os dois relatos e os questionamentos devem ser objetivos para ambas as partes, sem que haja oportunidade para o surgimento de outras ofensas. O objetivo é identificar as responsabilidades de cada um para que haja o apropriado aconselhamento bíblico e a resolução da situação.

4º Passo – Se a pessoa culpada, ainda assim, permanecer impenitente, mesmo após sua culpa ter sido comprovada perante as testemunhas, a questão deve ser levada ao conhecimento da igreja que lhe concederá oportunidade de confessar o seu erro e demonstrar o seu arrependimento. Em havendo necessidade deve haver um processo disciplinar que vise não só a repreensão, mas também a restauração da pessoa culpada. A igreja deve ser convocada e encorajada a buscar esta restauração. Em ambientes públicos devem ser evitadas de todas as formas possíveis as discussões e debates que conduzam a divagações e mais ofensas, além de um escândalo de monta maior, bem como deve se tomar muito cuidado com acareações, réplicas e tréplicas e outras questões que competem aos tribunais jurídicos…

Havendo a constatação de arrependimento do ofensor, ainda assim, há casos que exigem uma postura mais firme e contundente em relação a um processo disciplinar que vise restaurar o ofensor e proteger a igreja, evitando assim o alastramento da impunidade e o aumento da corrupção pecaminosa. A certeza da impunidade aumenta corrupção. Todas as oportunidades de perdão e restauração devem ser exercidas e concedidas de forma que quem sofreu a ofensa tenha sua dignidade preservada e quem ofendeu seja transformado, toda a igreja edificada e Deus glorificado.

A Bíblia nos orienta a sermos brandos e também severos no processo disciplinar. Cabe à liderança da igreja, sob a orientação do Espírito Santo, estabelecer os procedimentos a serem adotados com uma postura bíblica responsável em relação às partes envolvidas e cabe à igreja confiar na sua liderança orientação dada.


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Fases, propósitos e lições do perdão

Aprendi esses conceitos sobre perdão em conversas, palestras, mensagens, livros e blogs dos pastores e escritores João Falcão Sobrinho, Ed René Kivitz, Ariovaldo Ramos e Dalas Willard.

AS FASES DO PERDÃO
Reconhecimento
A ação do Espírito Santo de Deus em nós traz à tona a percepção de um erro cometido e então há a concordância pessoal e interior de que algo precisa ser feito para corrigir tal situação.

Confrontação
Quando não há o reconhecimento pessoal deve haver a confrontação. Conforme Mateus 18.15-20, quando alguém comete pecado contra nós, devemos repreender a pessoa em particular. Repreender significa literalmente “trazer à luz”, oferecer condições para que a pessoa tome consciência do seu pecado.

Arrependimento
Do grego metanóia (meta + nous) = expansão da consciência. A pessoa se arrepende quando toma consciência de algo que lhe estava encoberto. O arrependimento expande a visão e a consciência a respeito da vida e de fatos específicos que antes eram ocultos ao entendimento do homem natural que tem o entendimento limitado e que difere do homem espiritual que tem a mente de Cristo.

Confissão
Mais do que mera concordância, mas disposição de assumir o ônus do pecado cometido.

Perdão
Liberação da dívida impagável contraída pelo ofensor.

Restauração
Ausência de acusações e de sentimentos de culpa. Quando o relacionamento desfeito se refaz sem acusações ou lembranças recorrentes do mal feito ou sofrido.

OS PROPÓSITOS DO PERDÃO
Preservar a dignidade da pessoa ofendida

Um credor que não confronta seus devedores torna-se cúmplice conivente com um estilo de vida que insiste em contrair dívidas impagáveis, e nesse caso, torna-se também co-responsável pelas ofensas que sofre.

Transformar o ofensor
Uma vez confrontado com seu pecado, o ofensor tem a oportunidade de arrependimento, isto é, de tomar consciência das conseqüências dos seus erros e da maneira como vive, e escolher mudar de direção. Se não houver mudança de postura da parte do ofensor, o perdão acaba sendo unilateral em seus efeitos e portanto incompleto.

Manter a convivência de forma sadia
Dar continuidade a um relacionamento entre pessoas livres, pois as dívidas impagáveis mantêm ofensor e ofendido escravizados ao débito, isto é, vivendo em função de um pecado, de modo que seu relacionamento ou se dissolve, ou é mantido pela submissão obrigatória do ofensor aos caprichos do ofendido.

AS LIÇÕES DO PERDÃO
Desmascarar a prepotência humana diante de Deus e da vida
Assumir compromissos de pagamento de dívidas em relação a Deus e às pessoas é uma tolice, pois a dívida não é do tamanho da ferida causada, mas da pessoa ofendida. Quando Deus é o ofendido a dívida é eterna e nenhum ser finito pode pagar uma dívida eterna. Quando uma pessoa humana é ferida a dívida é infinita e a única maneira de quitar uma dívida infinita é abrir mão de existir, o que nenhum ser humano pode fazer (pode escolher morrer, mas não pode escolher deixar de existir).

Demonstrar o valor da pessoa e dos relacionamentos humanos
O perdão existe para dívidas impagáveis, isto é, para dívidas contraídas em relação a pessoas e pessoas possuem valor infinito.

Demonstrar que os relacionamentos não sobrevivem pelo mérito humano
Os relacionamentos sobrevivem apenas pela gratuidade. Somente o perdão de Deus e o perdão das pessoas às nossas dívidas impagáveis nos concedem a oportunidade de permanecer vinculados uns aos outros em amor. Amar é perdoar sempre. Como Deus fez por nós, nós fazemos uns pelos outros.



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Qual a forma certa de orar?

Não há uma fórmula certa para a oração. Porém, existem alguns princípios sobre a oração que devem ser entendidos.

1. FÉ
O primeiro princípio bíblico sobre a oração que devemos entender é a fé. O justo vive pela fé. Quem ora deve crer que Deus ouve e responde. Se duvida precisa aprender a depositar sua fé em Deus, conhecer o seu poder e sua graça, confiar, depender e subordinar-se. Hebreus 11.1, 6; Marcos 11.24.

2. CORAÇÃO
Deus não ouve as palavras, mas sim vê o coração. Ele julga de acordo com a intenção do coração. Jesus explicou isso na história do fariseu que orou apresentando um currículo cheio de qualidades e do publicano que confessou seus pecados. O que confessou foi ouvido e justificado, o outro sequer estava falando com Deus, pelo contrário, falava dele mesmo para ele mesmo. 1º Samuel 16.7; Mateus 6.6; 1ª Tessaloniceses 2.4; Colossenses 3.23; Lucas 18.10-14.

3. VONTADE DE DEUS
Quando alguém ora a Deus segundo a sua vontade pode ter a certeza de que ele ouve, e se ouve, atende. Não adianta orar a Deus contra o seu conselho, contra a sua santidade. Um coração afinado com a vontade de Deus busca primeiro conhecer para então pedir segundo aquilo que sabe Deus quer que aconteça. 1ª João 5.14, 15.

4. SUBMISSÃO
Alguns determinam diante de Deus. Em contraposição a essas interpretações um tanto duvidosas a submissão e a humildade devem prevalecer. Humildade é dependência, ausência de arrogância e de determinação que subordinam Deus. Submissão é entender que Deus pode nos dar agora, dar depois ou não dar aquilo que se pede, mesmo que se entenda ser sua vontade. Hebreus 5.7, 8.

5. JESUS CRISTO
Se você sofre, tem ansiedade, ore, ore em secreto, sem cessar e no nome de Jesus. Seja qual for a oração, Deus só a recebe por causa do sacrifício de Jesus. Não tem a ver nem com quantidade ou intensidade. Deus recebe você por causa da cruz de Cristo. Você só fala com Deus se o faz no nome de Jesus, se deixa claro que ousa chegar até o céu por causa do favor de Jesus, e se sabe que Cristo resolveu a pendência do pecado. Hebreus 10.19-23.

12 razões para fazer parte de uma igreja local


Há algum tempo recebi este texto por e-mail, e recentemente o vi no blog do Pr. Purim (www.teuchamado.blogspot.com), da IB Méier, e então decidi fazer algumas pequenas alterações para publicar aqui.

1. Pessoas de bom caráter e sinceras intenções estão em todos os lugares, mas as chances de encontrá-las na igreja são muito maiores;

2. Pelo fato de sermos falhos e convivermos com pessoas que também são falhas, estamos sempre expostos a influências de todo tipo, porém na igreja a maior influência que recebemos é a de um ambiente que preza pelo que há de mais nobre no ser humano;

3. Com a igreja estamos sempre aprendendo verdades espirituais;

4. A igreja celebra as vitórias pessoais e se apresenta nos dias difíceis;

5. A igreja estimula o desenvolvimento pessoal integral (saúde, finanças, educação, relacionamentos);

6. A igreja incentiva a manutenção e melhoria das condições sociais e relacionais (família, amizade, vocação);

7. Jesus promete estar presente quando duas ou mais pessoas se reúnem em seu nome;

8. Reunidos e concordes temos melhores condições de sermos atendidos em nossas orações e súplicas;

9. A igreja reunida possui autoridade espiritual muito maior que a de qualquer pessoa isolada (sobre as enfermidades, espíritos maus bem como para orientar e disciplinar);

10. Deus é glorificado quando estamos unidos, e nossa união se manifesta primeiramente na reunião;

11. O Espírito Santo fala à igreja reunida e não raras vezes diz à igreja o que não comumente alguém perceberia isoladamente;

12. Jesus ordenou estarmos juntos.

Uma indagação perturbadora



A seguir está um texto que o Novaes publicou em seu blog. Com o conhecimento histórico, a inteligência e sagacidade que lhe são peculiares ele escreveu este texto questionador sobre a realidade histórica do Haiti: http://www.carlosnovaes.blogspot.com/.

Uma indagação perturbadora
Desde as terríveis notícias do terremoto ocorrido no Haiti há uma semana, uma indagação perturbadora bate e rebate com insistência em nossa mente: como Deus permite uma tragédia dessas?

O pastor Pat Robertson, tele-evangelista pentecostal que apresenta o programa Clube 700, um dos mais acirrados porta-vozes do fundamentalismo norte-americano, afirmou que os haitianos estão sofrendo as consequências de um pacto com o demônio feito por seus antepassados para obterem a independência da colonização francesa.

É assim mesmo. Diante de catástrofes naturais — como o tsunami que atingiu diversos países do Oceano Índico em 2004 e o furacão Katrina que, no ano seguinte, destruiu completamente a cidade de New Orleans — ficamos perplexos e confusos. A existência de um Deus amoroso e misericordioso parece perder o sentido e, descartando a possibilidade de duvidar da sua bondade, alguns partem para uma interpretação oposta, e acenam com a ira divina como resposta.

Afirmar que a tragédia do Haiti foi um castigo de Deus por causa das crenças do povo na feitiçaria é, além de completo desconhecimento da revelação bíblica, uma colossal ignorância científica.

Para quem não sabe, os terremotos acontecem devido à acomodação das placas tectônicas e às falhas existentes entre blocos rochosos subterrâneos. Quando essas placas colidem, as ondas sísmicas se propagam na superfície e provocam vibração do solo, abertura de extensas falhas geológicas, deslizamento de terra e conseqüentes desabamentos de construções e edificações diversas.

Trata-se, portanto, de uma ocorrência natural que resulta em mortes, desabamentos e destruição apenas porque há cidades inteiras erguidas justamente sobre as fronteiras dessas placas rochosas.

Por outro lado, a miséria do Haiti é uma herança de imposições imperialistas do século 19. O Haiti foi o primeiro país das Américas a abolir a escravatura, em 1794, e — em consequência disso — sofreu um bloqueio comercial, patrocinado por pelos Estados Unidos e outros países escravistas da Europa, que durou décadas.

É uma herança também de governos ditatoriais e tirânicos, como o de Papa Doc e seu filho Baby Doc, apoiados pelo governo norte-americano durante os anos da Guerra Fria e o período da disputa com o comunismo de Cuba, a ilha vizinha.

Baseados em textos do Antigo Testamento, que já não podem mais ser lidos sem a filtragem da mensagem do Evangelho, pregadores esvaziados de qualquer compaixão e misericórdia apontam seus dedos hipócritas para o povo haitiano, sentenciando-os à condenação por idolatrias e feitiçarias — como se grande parte desses evangélicos neopentecostais modernos não pudessem também ser acusados de abominável feitiçaria e idolatria repugnante em cultos manipuladores e programas de televisão que mais se assemelham a sessões de curandeirismo em tribos africanas ou de rituais de pajelança em aldeias indígenas.

Afinal, perguntam descrentes empedernidos e crentes imaturos, como o Deus de amor e graça permite uma tragédia dessas?

Tragédia e sofrimento, meus caros, fazem parte da vida. A acomodação das placas tectônicas são movimentos espontâneos da natureza. Furacões e tsunamis também. No meio deles, encontram-se as sociedades humanas. Nem mais, nem menos do que isso.

Desgraça mesmo é saber que, como se não bastasse ter de conviver com as imprevisibilidades da natureza, os seres humanos produzem o efeito estufa, o aquecimento global, os desmatamentos, a contaminação das águas e a destruição da camada de ozônio por causa de esfaimada cobiça e desenfreado amor ao dinheiro.

Como os seres humanos continuam a promover tal destruição, apesar de saberem que eles mesmos serão as vítimas, é a verdadeira indagação perturbadora.








35 conselhos para tomar decisões

Provérbios 11,14
"Quando não há sábia direção, o povo cai, mas
na multidão de conselheiros há sabedoria ".

"Sem diretrizes a nação cai; o que salva é
ter muitos conselheiros. "- NVI



1.
Não tome decisões sem buscar o conselho de Deus (Jeremias 16,12; Provérbios 19,20, 21).

2. Na dúvida, não tome decisões precipitadas (Provérbios 18.12-13).

3. No momento crucial da decisão, se não tiver como adiá-la para um momento de maior convicção, tenha um mínimo de bom senso e opte pela forma mais tradicional, mais humilde, mais amorosa, mais misericordiosa, mais graciosa, mais modesta - mais cristã (Provérbios 15.21-24).

4. Cuidado com os conselhos que distorcem os valores do Reino de Deus (Jeremias 17.5-9).

5. Pense. Ore. Pense.

6. Que princípios da Bíblia podem nortear sua decisão?

7. Peça a Deus para lhe trazer à memória textos da Bíblia, estudos, mensagens e conselhos de homens e mulheres de Deus que possam auxiliar no processo de reflexão e tomada de decisões.

8. Cuidado com as experiências, sejam da Bíblia ou de outros crentes e até de não-crentes, busque princípios e não os fatos.

9. Analise os acontecimentos a sua volta - as circunstâncias também podem te direcionar, mas, cuidado, nem sempre uma porta aberta quer dizer sim e nem sempre um porta fechada quer dizer não.

10. Compartilhe seu problema com várias pessoas diferentes e veja qual seria a ação ou reação delas mediante duas ou três possibilidades de escolhas diferentes (Provérbios 24.5-6).

11. Converse com irmãos e irmãs em Cristo e com seus líderes espirituais sobre seu problema.

12. Na oração importa muito mais o que Deus fala do que o que você fala.

13. Muitas vezes Deus fala através do silêncio.

14. Em suas reflexões tome cuidado para não deixar seu coração enganar você.

15. A tradição pode nos ajudar muito no tempo de decisão. Via de regra só vá de encontro a ela se tiver uma orientação clara a esse respeito.

16. Tome decisões para cima, nunca para baixo, a não ser que tenha uma orientação bem clara a esse respeito.

17. Cuidado com suas convicções, elas podem estar te mantendo em uma zona de conforto.

18. Não comece a praticar e a decidir às pressas com todas as sugestões e dicas que as pessoas passam pra você; cuidado com as atitudes precipitadas.

19. Ouça ou relembre as orientações dos seu pais e dos mais velhos e mais experientes.

20. Para questões técnicas, busque orientação técnica, profissional e responsável.

21. Tenha um mentor com quem tenha encontros periódicos de orientação para a vida.

22. Na dúvida continue fazendo a última coisa que Deus mandou você fazer.

23. A dúvida pode revelar que você está precisando estreitar mais o seu relacionamento com Deus.

24. Leia o livro dos Provérbios na Bíblia, ele tem vários Princípios para a vida.

25. Na sua realidade, como Jesus faria, o que escolheria, qual seria a decisão dele?

26. Embora encontre uma resposta para a pergunta acima, vale lembrar que é na multidão de conselheiros que se encontra a sabedoria e que o temor do Senhor é o Princípio da sabedoria. Não esqueça, o seu coração é enganoso.

27. Faça uma revisão da sua trajetória de vida e veja alguns marcos espirituais que Deus estabeleceu. Os marcos espirituais indicam como Deus age na sua vida e como quer que você reaja.

28. Trave uma batalha imaginária entre a carne e o Espírito, o homem velho e o homem novo, a velha natureza e a nova natureza que estão dentro de você. A velha e a nova natureza têm propósitos contrários. Isso indica como Deus quer que você aja.

29. Alerta. Quando ouvimos muitas vozes, muitas delas se parecem com a voz de Deus. "Em meio a tantos sonhos absurdos e conversas inúteis, tenha o temor de Deus (Eclesiastes 5,7).

30. O maior de todos os medos é o medo de ter medo e depois é o medo de tomar uma decisão errada e se arrepender.

31. Pior do que a situação acima é se arrepender de não ter tomado uma decisão.

32. Geralmente, o pior momento para tomar uma decisão é o momento em que você tem que tomar uma decisão.

33. Se a sua decisão pode ser tomada fora da pressão e da ansiedade do tempo da decisão, é melhor deixá-la para depois.

34. Mas, se isso não for possível, não tomar a decisão ou postergar a decisão por si só já é uma decisão e nem sempre isso uma melhora sua situação.

35. Decida.


Mudando o viver

A palavra arrependimento na língua original do Novo Testamento, o grego koinê (grego comun), é metanóia. A palavra metanóia, por sua vez, é composta por duas outras palavras gregas: meta = além + nous = mente.

Arrependimento é mudança de pensamento e de atitude. Quem se arrepende leva sua mente a ver além do que via até então. Arrependimento é expansão da consciência. “A pessoa se arrepende quando toma consciência de algo que lhe estava encoberto.” Ed René Kivitz

Quando somos confrontados diante do pecado que cometemos, estamos sendo repreendidos. A repreensão traz à luz o erro e cria condições para que tomemos consciência do nosso pecado.

Uma vez cientes do erro, devemos confessá-lo a Deus. A confissão é mais do que mera concordância é a disposição de assumir o preço do pecado cometido.

Havendo a confissão, após o arrependimento que vem depois do reconhecimento, então vem o perdão que é a libertação da dívida existente e impagável.

Pela graça e misericórdia de Deus fomos alcançados pelo evangelho e a mensagem de Jesus para nós é: “O tempo é chegado. O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!” Marcos 1.15

Este é o tempo da salvação. Chegou a sua vez. Essa é a hora da mudança, não dá mais para viver do jeito que você vive. Deus não está longe de você, pelo contrário, ele está muito mais próximo do que você imagina, bem perto de você pronto para transformar a sua vida.

Por isso, não perca essa oportunidade. Arrependa-se dos seus erros, amplie, aumente, expanda, mude, transforme sua mente, sua consciência e deixe de lado os seus erros. Creia no poder do evangelho para provocar essa mudança e te libertar dessa prisão que não te deixa agir como Deus quer que você aja. “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” João 8.32

Otimismo ou esperança?


Com o início de cada ano sonhos surgem e ressurgem. Apesar das lutas e dificuldades do ano que passou, o novo ano chega com sonhos cercados de otimismo e esperança.

Os profetas do positivismo e da auto-ajuda ensinam o otimismo em todo o tempo nos livros e nas palestras. Como o mundo está cheio deles, inclusive algumas igrejas, as pessoas estão sempre bebendo da fonte do otimismo, que segundo Rubem Alves “é alegria por causa de: coisa humana, natural, tem suas raízes no tempo, se alimenta de grandes coisas. Sem elas, ele morre.” Por isso ele tende a ser passageiro.

Já nós, que verdadeiramente seguimos a Jesus Cristo, praticamos as profecias da esperança, da Palavra Sagrada, da ajuda que vem do Alto e que ensinam uma vida de submissão e compromisso com Deus. Rubem Alves disse que a “esperança é alegria a despeito de: coisa divina, tem suas raízes na eternidade, se alimenta de pequenas coisas.” Por isso perdura.

Começando pela esperança, Paulo nos convoca a uma vida de testemunho e submissão aos valores divinos: “Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade. Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os amaldiçoem. Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram. Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos. Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor. Ao contrário: Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele. Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem.” (Romanos 12.9-21).

Diante de nós fica então a oportunidade de decidir: otimismo ou esperança? Eu já escolhi Jesus Cristo, a única esperança.

continua na próxima página…


O fantástico no início de cada ano ou ciclo da vida é que perdemos a sensação de que a vida continua e ganhamos a sensação de que a vida recomeça.

Ou seja, a cada amanhecer sentimos que a vida continua do mesmo jeito, mas, a cada dia 31 de dezembro temos um sentimento profundo em nosso coração de que as coisas podem mudar e vão mudar para melhor, afinal de contas, agora, assim como o ano é novo, tudo se faz novo.

Na verdade a vida não está começando ou recomeçando, está apenas prosseguindo. Ocorre que a magia que nos envolve na virada do ano faz com que renovemos a esperança de que o novo ano vai ser melhor.

O que pensar e fazer então? O ano novo continua com a vida ou recomeça a vida? Depende. Se o ano que findou foi bom, queremos que a vida continue e que continue melhorando, é claro. Mas, se não foi tão boa assim, queremos que a vida recomece para ver se alguma coisa melhora – essa é a nossa esperança.

De uma forma ou de outra, como agentes do Reino de Deus, devemos manter acesa a esperança em Jesus Cristo, Senhor da nossa vida, que recomeçando ou continuando, deve estar à frente dos nossos sonhos, planos e projetos.

Sendo assim, seria bom que nesse continuar ou recomeçar da vida cada um de nós assumisse o compromisso de crescer na graça de Jesus em solidariedade, generosidade, bondade, misericórdia, perdão, favor, mansidão, domínio próprio e amor, frutificando no espírito e fazendo com que quem está a nossa volta glorifique a Deus através das nossas atitudes.

Intente em seu coração aplicar-se com perseverança nos seus projetos de forma que Deus seja sempre honrado em tudo neste novo ano.

Ah! Vire a página, pois a história da sua vida ainda não acabou, está apenas começando, ou será que é continuando…?

Deu pra entender em que eu acredito?

Adolescência: tempo de mudanças

Quando passamos da infância para a adolescência, muitas mudanças começam a acontecer. As mudanças biológicas e fisiológicas que ocorrem na chamada fase da puberdade incomodam por demais os adolescentes, em especial os mais novos. O corpo e a mente começam a se desenvolver e há perceptíveis mudanças nos interesses e comportamento.

Esse desenvolvimento ocorre de forma distinta para cada pessoa, o que demonstra que cada adolescente é singular em suas peculiaridades. Entretanto, ocorre também de forma generalizada, ou seja, o que acontece com cada adolescente, individualmente falando, acontece com todos os demais. Essas singularidades e generalidades fazem com que os adolescentes se estranhem e ao mesmo tempo se identifiquem e acabem formando suas tribos de iguais e de estranhos; uma verdadeira unidade na diversidade.

Cada galera tende a se formar pelos interesses que, por ser este um tempo de mudanças, acabam se alterando com muita facilidade. Por isso na adolescência os amigos e amigas sempre andam juntos e quase sempre estão “de bem”, mas, de uma hora pra outra deixam de estar. Essas alterações de humor e de personalidade são muito comuns. Alguns já deixaram essa fase há muito tempo e ainda não aprenderam a controlar e administrar es inconstâncias e precisam preencher essa lacuna.

Adolescentes, por serem inconstantes, quase sempre geram muita instabilidade no ambiente familiar. Os pais se sentem de mãos atadas e algumas vezes completamente impotentes diante das atitudes e reações de seus filhos e filhas. Estes e estas, por sua vez se sentem incompreendidos e por isso pressionados ou então abandonados pelo pai e/ou pela mãe, e assim surgem muitos “rebeldes sem causa” na adolescência. Cada adolescente vai reagir de uma forma distinta às pressões que lhe submetem, embora vá reagir também de forma semelhante aos demais.

Adolescentes, cuidado com suas rebeldias sem causa. Pai, mãe, cuidado com a ausência e com o excesso de disciplina e controle. Filhos, filhas, pais, mães, não se descabelem, isso não dura mais de seis anos ou oito anos. No demais, orem e não se desesperem, “lancem sobre ele a ansiedade de vocês, pois ele tem cuidado de vocês.”

Juventude: tempo de (in)decisão

Quando passamos da infância para a juventude, inúmeras responsabilidades chegam até nós e essas, por sua vez, nos levam a momentos em que devemos tomar decisões cruciais que, por serem cruciais, podem nos conduzir à vida ou à morte.

A fase em que devemos tomar as decisões mais importantes é cercada de indecisão. Dúvidas, questionamentos, incertezas, indefinições, falta de opinião quase sempre vêm da (i)maturidade e da (in)segurança quanto ao passado ou ao futuro.

Como a juventude é cercada de imediatismo e incoerência, não é incomum vermos prévia e/ou tardiamente algumas trágicas conseqüências na vida jovem.

Indecisão, imediatismo e incoerência têm produzido uma geração confusa e perdida. Ninguém sabe mais o que quer. “Quem não sabe o quer, acaba conseguindo o que não quer.” “Quem não sabe para onde vai, acaba chegando aonde não quer ir.”

Mas, perguntaria alguém: por que o tempo de decisão é também o tempo da indecisão? Simplesmente porque quem não precisa tomar decisão não precisa se preocupar com isso. Só fica indeciso quem tem de decidir. Por isso a juventude é reconhecida como a fase da (in)decisão, pelo fato de nela serem formadas ou tomadas as mais importantes e cruciais decisões para toda a vida: vocação, casamento, caráter e fé.

Tudo na vida de uma pessoa gira em torno dessas quatro áreas. Lógico que a fé (crença e manifestação religiosa) vai influenciar na formação do caráter (princípios e valores éticos e morais) e estas naturalmente vão impor limites nas definições quanto à delimitação vocacional (realização profissional) e nas escolhas que definirão a formação e a manutenção da futura família (vida conjugal e educação dos filhos).

Como é na juventude que essas circunstâncias se definem, é aí que você precisa ter convicção para decidir. Quanto mais cedo essas decisões são tomadas, maiores são as possibilidades delas serem imaturas. Entretanto, quanto mais elas são proteladas, menos maturidade se alcança para a vida.Trocando em miúdos, se você tinha alguma indecisão, agora ficou com muito mais – isso é juventude. Mas, te digo uma coisa: “A virtude está no meio”. Jovem, ore mais. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” V eja o que diz a Bíblia no texto de Tito 2.6.

Perdão e Liberdade de Coração


Uma das formas que o mundo tem utilizado para expressar o perdão é a que diz: “Perdoar não é esquecer”. Certamente é assim que muita gente diz que perdoa. Na verdade este é um falso perdão. O perdão de verdade apaga a transgressão, o ressentimento e mágoa do coração, anulando assim a dívida.

Na Bíblia Sagrada Jesus utilizou algumas palavras que expressam a visão espiritual e cristã quanto ao perdão: “Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. Ou seja, se perdoarmos, mas não esquecermos, da mesma forma e com a mesma intensidade Deus não irá esquecer as nossas transgressões (Isaías 43.25).

Não estou aqui dizendo que a falta que o outro cometeu será aniquilada da memória, mas a dívida será aniquilada. A falta cometida, já foi cometida, mas a culpa será esquecida.
Precisamos aprender a efetuar o perdão na forma cristã, visto que temos Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor.

O nosso perdão ao próximo deve ser uma conseqüência do perdão de Deus em nossas vidas. Ou seja, quem vai perdoar deve tomar a iniciativa assim como Deus tomou a iniciativa de nos perdoar. Deus enviou seu filho ao mundo para nos trazer o perdão, mesmo sem merecermos (Romanos 5.8).

Sendo assim, quem perdoa não esquece, mas também, não fica lembrando. Pois, de outra forma, parece que não perdoou, mas, fica remoendo a mágoa e se magoando cada vez mais.

Por isso existem muitos corações amargurados e muito ressentimento e lembranças recorrentes de ofensas que há muito já deveriam ter sido deletadas da memória. Corações saturados, vidas desanimadas e faces fechadas e carrancudas, via de regra, revelam corações aprisionados a mágoas não perdoadas quem sabe por dias, meses, anos e até décadas (Mateus 18.35).

“Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” (Colossenses 3.12, 13).

“Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.” (Efésios 4.31, 32).

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